“Gostaríamos de informar que, esta semana, o Ministério da Saúde conseguiu garantir a antecipação do fornecimento das primeiras mais de 100 mil doses da vacina [contra a gripe] às unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde [SNS]”, disse Jamila Madeira, na conferência de imprensa de balanço da pandemia da covid-19 em Portugal.
Isto vai permitir à Direção-Geral da Saúde (DGS) um “melhor planeamento” da distribuição desta vacina aos cidadãos dos grupos prioritários e mais vulneráveis, vincou.
A governante recordou a opção assumida pelo Governo neste ano “especialmente atípico”, de fazer a “maior compra de sempre do país” da vacina contra a gripe, num total de dois milhões de vacinas.
Desta forma, acrescentou, a distribuição iniciar-se-á “antecipadamente”, o que significa “mais vacinas contra a gripe para os portugueses e mais cedo garantidas aos que mais precisam”.
“A entrega precoce vai permitir antecipar a vacinação uns dias, dias que são muito úteis, sobretudo nos lares e grupos de risco”, sublinhou a diretora-geral da Saúde.
Contudo, Graça Freitas explicou que a vacinação não pode começar demasiado cedo porque a vacina pode perder eficácia ao longo da época gripal.
Outra das novidades desta campanha passa pelo facto de as grávidas e dos profissionais dos lares e das instituições com pessoas vulneráveis poderem receber a vacina gratuitamente, apontou.
Além destes, a diretora-geral disse estarem a estudar a integração no grupo da gratuitidade de pessoas com “situações clínicas muito específicas e até raras que podem levar a uma maior vulnerabilidade”.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 869.718 mortos e infetou mais de 26,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.833 pessoas das 59.457 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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