Ao final da tarde de hoje, contactada pela Lusa, fonte da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM)afirmou que a instituição registava 15 casos de infeção pelo novo coronavírus.
Já ao início da noite, o autarca Manuel Lopes referiu que “o número subiu para os 21, 16 utentes e cinco funcionários, depois de terem sido conhecidos os resultados dos testes realizados a todos os idosos e trabalhadores da instituição”.
“Os idosos já estão isolados. As instalações do lar foram desinfetadas no domingo. Nenhum dos infetados está hospitalizado”, esclareceu o autarca social-democrata.
A Lusa contactou a instituição sediada no distrito de Viana do Castelo, mas até ao momento sem sucesso.
Segundo os dados que constam da Carta Social, disponível na página oficial do Gabinete de Estratégia e Planeamento da Segurança Social na internet, o Lar da Cruz Vermelha de Valença tem capacidade para acolher 75 idosos.
De acordo com o aviso publicado na página oficial da instituição no Facebook, hoje consultada pela Lusa, as visitas ao lar foram suspensas no passado dia 07.
“Devido à pandemia [de] covid-19, como medida de prevenção, as visitas estão canceladas a partir de segunda-feira (07/09/2020) até nova decisão”, lê-se na publicação.
Segundo dados divulgados na sexta-feira pela ULSAM, o concelho de Valença tinha, àquela data, 41 casos ativos.
A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 961.531 mortos e mais de 31,1 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.920 pessoas dos 69.200 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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