“Recebemos hoje a notícia das autoridades de saúde de que cinco utentes e uma profissional de saúde estão recuperadas da infeção provocada pelo novo coronavírus”, concretizou Ana Bela Lopes.
Na quarta-feira foi registada a morte de duas mulheres de 85 e 86 anos que se encontravam internadas no Hospital de Bragança, “que tinham várias patologias associadas”.
Num universo de 18 utentes e 10 funcionários, este lar tinha, a 22 de outubro, 14 utentes e seis funcionários como testes positivos, de acordo com informações dadas naquela data pelo presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães.
Segundo a diretora técnica do Lar avó Guilhermina, há ainda oito utentes que se encontram “positivos” para o novo coronavírus e que “estão assintomáticos”.
No caso dos cinco funcionários que testaram positivo, apenas falta um ser dado como curado.
Os primeiros dois casos positivos naquele lar foram detetados no dia 21 de outubro.
O Lar Avó Guilhermina em Vilarinho dos Galegos foi desinfetado por uma empresa especializada neste tipo de serviço por indicação da Proteção Civil Municipal.
Os utentes positivos e negativos ficaram separados em duas alas distintas, não havendo o cruzamento de pessoas.
A diretora técnica do lar disse esperar que “nas próximas horas todos os utentes e funcionários que ainda se encontram positivos sejam dados como curados”.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.255.803 mortos em mais de 50,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.959 pessoas dos 183.420 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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