Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o novo coronavírus infetou nas últimas 24 horas mais 13.463 pessoas nos 55 Estados-membros da organização, e o número de recuperados passou em igual período para 1.664.801, mais 7.659.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 840.319 infeções e 21.799 mortos por Covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 751.024 casos de infeção e 20.241 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, registando um total de 635.315 pessoas infetadas e 16.929 mortos.
Na África Oriental, há 241.452 casos e 4.658 vítimas mortais, na África Ocidental, o número de infeções é de 197.827, com 2.821 mortos, e a África Central regista 62.252 casos e 1.168 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.453 mortos e 110.767 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 4.779 vítimas mortais e 293.177 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, com 69.383 infeções e 2.168 mortos, a Etiópia, que regista 102.720 casos de infeção e 1.569 vítimas mortais, e a Nigéria, com 65.148 infetados e 1.163 mortos.
Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola regista o maior número de mortos e Moçambique o maior número de casos.
Angola regista 322 óbitos e 13.451 casos, seguindo-se Moçambique (113 mortos e 14.448 casos), Cabo Verde (103 mortos e 9.822 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.104 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.419 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 963 casos).
O primeiro caso de Covid-19 em África surgiu no Egito, a 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, a 28 de fevereiro.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.313.471 mortos resultantes de mais de 54 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, cidade da China.
LUSA/HN
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