Segundo a vereadora da Coesão Social da autarquia, Andrea Silva, a Câmara poveira, do distrito do Porto, tem, desde abril, um espaço com cerca de 60 camas, instalado na Escola Agrícola de Rates “pronto a acolher utentes dos lares de idosos do concelho caso seja requisitado”, mas garantiu que, até agora, “não foi preciso ativar essa infraestrutura”.
“Acompanhamos a situação com muita atenção e estamos preparados para prestar apoio necessário à Misericórdia. Felizmente, a instituição disse-nos que tem a situação controlada e que já tomaram as medidas no seu plano de contingência, de acordo com as indicações das autoridades de saúde”, afirmou à Lusa a vereadora Andrea Silva.
A agência Lusa tentou várias vezes, mas sem sucesso, fazer um ponto de situação com o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, que na sexta-feira, em declarações à rádio local Onda Viva, confirmou que 62 utentes da instituição estão infetados com o novo coronavírus.
“Nos dois lares, a testagem aos 98 utentes, feita há três dias, revelou 57 infetados, enquanto no pensionato cinco pessoas das 21 que lá residem também testaram positivo. Alguns estão assintomáticos outros têm sintomas ligeiros, mas a nossa equipa clínica está a controlar a situação”, disse Virgílio Ferreira.
Desde o início da pandemia, esta é a primeira vez que a Misericórdia da Póvoa de Varzim foi atingida por um surto de covid-19.
Portugal contabiliza pelo menos 3.824 mortos associados à covid-19 em 255.970 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 23 de novembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado e municípios vizinhos. A medida abrange 191 concelhos.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, bem como entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
LUSA/HN
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