Primeiro-ministro afasta alívio de restrições apesar da diminuição de casos

3 de Dezembro 2020

O primeiro-ministro afirmou esta quinta-feira que as medidas adotadas estão a produzir resultados, havendo uma trajetória descendente de novos casos de Covid-19, mas advertiu que janeiro é mês de risco e as restrições não podem ser aliviadas.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas por António Costa no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, na qual esteve presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como representantes de partidos com representação parlamentar.

“Foi uma reunião muito rica em informação e ficou claro que as medidas adotadas têm estado a produzir resultados, mas não podemos ainda aliviá-las”, declarou o primeiro-ministro, advertindo que o início de janeiro é um período de risco em termos de um eventual aumento de contágios.

De acordo com António Costa, no país em geral e, em particular, na região Norte, “há uma clara indicação de que se terá dobrado o pico da segunda vaga e que se entrou na fase descendente, quer em número de novos contágios, quer no que respeita a internamentos”.

Apesar de identificar resultados positivos, o líder do executivo considerou, porém, que “é essencial consolidar este processo” e, como tal, “não se pode aliviara situação”, tendo em vista que seja possível que “a dinâmica descendente prossiga e se chegue ao período de Natal com a situação devidamente controlada”.

“Como todos antecipam, necessariamente no início de janeiro e fevereiro, teremos riscos acrescidos, seja pelas questões de temperatura, seja pelo convívio natalício, seja ainda pela confluência com outras doenças, como a gripe. Portanto, estamos no bom caminho, mas é necessário prosseguir esse caminho para podermos controlar e consolidar esta situação”, acrescentou.

LUSA/HN

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