O número de positivos desde que foi conhecido o primeiro contágio no país, em finais de janeiro, ascende a 1.197.709, com 19.342 mortes, enquanto cerca de 881.800 pessoas recuperaram da doença, de acordo com as estimativas do Instituto Roberto Koch (RKI).
O máximo de novas infeções foi alcançado no passado dia 20, com 23.648 positivos em 24 horas, enquanto na quarta-feira passada se registou, com 487 mortes, um novo máximo de vítimas mortais.
Se as restrições introduzidas em novembro pareciam ter conseguido estabilizar a cifra de novos contágios, ainda que a um nível demasiado elevado, desde 04 de dezembro, “observa-se de novo um ligeiro aumento de casos”, advertiu o RKI na informação diária.
No conjunto da Alemanha, a incidência acumulada nos últimos sete dias situa-se em 147,2 casos por cada 100.000 habitantes e as novas infeções ascenderam a 122.178 na última semana.
O número de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos ascendia na segunda-feira a 4.179 – mais 71 em 24 horas -, dos quais 2.513 – ou 60% e mais 56 em relação ao día anterior – receberam respiração assistida, segundo a Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e Medicina de Urgência.
“O número de pacientes com covid-19 nas UCI continua a aumentar, com 4.179, face a 3.742 em 23 de novembro”, advertiu o RKI.
O fator de reprodução (R) situa-se no conjunto da Alemanha em 1,06, o que implica que cada cem infetados contagiem, em média, outras 106 pessoas.
Durante uma reunião à porta fechada do grupo parlamentar conservador, a líder alemã advertiu na segunda-feira que as medidas atuais não são suficientes, informou a televisão pública ARD.
Merkel defende, segundo a mesma fonte, que se adotem novas decisões antes da quadra natalícia.
Inicialmente, a data marcada para o próximo encontro entre a chanceler e os poderes regionais, aos quais compete adotar as medidas consensualizadas, estava marcada para 04 de janeiro.
LUSA/HN
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