De acordo com as autoridades da saúde e uma equipa de cientistas sul-africanos da Universidade do KwaZulu-natal, litoral do país, que lideram a estratégia de contenção do vírus, a nova variante, conhecida como 501.V2, é dominante entre as novas infeções confirmadas na atual vaga de Covid-19 na África do Sul.
A nova variante, semelhante à britânica, parece ser mais infecciosa que o vírus original, estando os cientistas sul-africanos a estudar a eficácia das vacinas da Covid-19 nestes casos, segundo o Governo.
O professor Salim Abdool Karim, que preside ao comité consultivo do Governo, disse a jornalistas que os dados preliminares sugerem que a nova variante do vírus é dominante na nova vaga que se está a propagar mais rapidamente do que a primeira na África do Sul, que eclodiu em março.
Uma equipa de cientistas do Centro de Inovação e Pesquisa da Universidade do KwaZulu-Natal (KRISP, na sigla em inglês), liderada pelo Professor Túlio de Oliveira, detetou a nova variante do coronavírus SARS-COV-2 que atinge pacientes mais jovens, ao sequenciar centenas de amostras de todo o país desde o início da pandemia em março.
A África do Sul, com 6,1 milhões de testes de Covid-19 realizados, regista 921.922 casos de infeção e 24.691 mortos por Covid-19, segundo as autoridades da saúde sul-africanas.
LUSA/HN
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