França regista mais 159 mortos e 20.262 casos nas últimas 24 horas

26 de Dezembro 2020

A França registou oficialmente mais 159 mortes e 20.262 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um número elevado que se deve aos testes realizados antes do Natal, de acordo com dados oficiais.

No total, a pandemia provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 já fez 62.427 mortos em França, dos quais 159 nas últimas 24 horas, e, relativamente aos casos, com os 20.262 registados hoje, ascenderam aos 2.547.771.

Na semana passada, de acordo com os últimos dados disponíveis, foram realizados cerca de 2,35 milhões de testes, uma subida de 50% relativamente à semana anterior, segundo as autoridades de saúde francesas.

Quanto a internamentos, 112 novos pacientes foram admitidos nos cuidados intensivos nas últimas 24 horas (tinham sido 186 na quinta-feira), segundo os dados publicados hoje pelo Governo francês.

Atualmente estão internados nos cuidados intensivos 2.616 doentes de covid-19, segundo o organismo de Saúde Pública francesa.

No geral, 743 novas pessoas foram admitidas nos hospitais franceses desde quinta-feira, com o total de ocupações de camas a atingir os 24.359 doentes.

De acordo com a agência France-Presse (AFP), as primeiras vacinações em França contra a covid-19 devem ocorrer no domingo, em Sevran, perto de Paris, e também em Dijon (este), em casa de idosos voluntários.

A vacinação iniciará “num pequeno número de estabelecimentos para pessoas idosas e se alargará progressivamente a toda a França em janeiro”, disse na terça-feira o ministro da Saúde francês, Olivier Véran.

As maiores entregas de vacinas deverão ocorrer no início de janeiro, segundo a AFP. A campanha nos 7.000 lares de idosos, onde os residentes são mais suscetíveis a contrair formas graves de covid-19, deverá começar em grande escala apenas no início de 2021.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.743.187 mortos resultantes de mais de 79,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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