Brasil registou 193.875 mortes e mais de 7,6 milhões de infeções

31 de Dezembro 2020

O Brasil registou 193.875 mortes e 7.619.200 infeções por Covid-19 desde 26 de fevereiro, quando o primeiro caso da doença foi notificado no país, informou esta quinta-feira o Ministério da Saúde.

Em 24 horas, o país sul-americano registou 55.649 casos e 1.194 óbitos provocados pelo novo coronavírus.

O Governo brasileiro também destacou que 6.707.781 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto que 717.544 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país totalizando 193.940 óbitos e 7.619.970 infeções por Covid-19.

O mesmo levantamento indicou que o Brasil somou 1.224 vítimas mortais e 55.853 casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24 horas.

Os números confirmam o Brasil, com seus 210 milhões de habitantes, como um dos epicentros globais da pandemia.

O país sul-americano é o segundo em número de mortes provocadas pela Covid-19 no mundo, atrás dos Estados Unidos (338.656 óbitos), e o terceiro em número de casos, atrás dos Estados Unidos, que soma mais de 19,5 milhões de infetados, e da Índia, com 10,2 milhões de infetados.

O Governo local anunciou recentemente um plano de vacinação que prevê que os brasileiros serão imunizados num período total de 16 meses com um processo de cinco fases. O plano, porém, ainda não tem data para começar.

O país aguarda os resultados da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para começar a vacinação porque comprou 100 milhões de doses deste imunizante antecipadamente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela liberação de medicamentos no Brasil, informou hoje em nota que a Fundação Oswaldo Cruz, instituição científica brasileira que testa a vacina da Universidade de Oxford e deverá fabricá-la no país, entregará todos os documentos e apresentará o pedido de registo do medicamento até 15 de janeiro.

O uso da vacina da Universidade de Oxford já foi autorizado nesta quarta-feira pelo Reino Unido e Argentina.

Já o laboratório União Química, que tem licença para produzir a vacina russa Sputnik V contra a Vovid-19 no Brasil, garantiu que solicitará à Anvisa uma autorização para uso emergencial do imunizante em janeiro.

O laboratório pediu à agência reguladora do Governo brasileiro uma autorização para testar a Sputnik V massivamente em pacientes no país na última terça-feira.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.791.033 mortos resultantes de mais de 81,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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