“Hoje há uma reunião do Comité de Medicamentos para Uso Humano da Agência Europeia do Medicamento para discutir a vacina da Moderna”, declarou o regulador europeu num comunicado.
A reunião, de caráter extraordinário, poderá significar a conclusão da avaliação à vacina desenvolvida pela farmacêutica Moderna, o que permitirá à Comissão Europeia (CE) autorizar uma autorização condicional ao uso do fármaco no território europeu.
A reunião estava prevista para quarta-feira – mantém-se na agenda do comité – para o caso de os especialistas necessitarem de mais tempo para analisar os dados clínicos e de laboratórios postos à sua disposição pela farmacêutica norte-americana.
Se chegar a uma conclusão positiva, a vacina da Moderna será a segunda a receber “luz verde” dos investigadores da União Europeia (UE), depois da aprovação, a 21 de dezembro passado, do fármaco desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizada no espaço europeu desde a semana passada.
O comité tem também aberto desde 01 de dezembro do ano passado dois processos de revisão em tempo real das vacinas desenvolvidas pela farmacêutica Janssen, filial da norte-americana Johnson & Johnson e da Universidade de Oxford, e da Astrazeneca, embora nenhuma delas tenha solicitado uma autorização condicional para uso do medicamento na UE.
Apesar de a AEM insistir nas dificuldades em definir um cronograma para anunciar as conclusões científicas sobre um fármaco, dado que depende em grande parte dos dados disponíveis e da rapidez com que a farmacêutica responde às perguntas do comité, a agência necessitou até agora de várias semanas para dar “luz verde” a uma vacina contra a Covid-19.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 7.196 mortes e 431.623 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
LUSA/HN
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