O abaixo-assinado apresenta seis exigências que já vinham sendo pedidas por professores e restantes funcionários escolares.
Com a aprovação de um novo confinamento, que entrou em vigor na passada sexta-feira e mantêm as escolas abertas, a Fenprof decidiu transformar as reivindicações em abaixo-assinado para que o Governo garante “condições reforçadas de prevenção e segurança sanitária, o que até agora não fez”.
Os professores e educadores voltam a exigir a realização periódica de testes a toda a comunidade escolar, bem como, sempre que surjam casos de Covid-19, aos contactos próximos das pessoas infetadas.
Na passada quinta-feira, no final da reunião de Conselho de Ministros, destinada a definir as regras do novo Estado de Emergência, o primeiro-ministro António Costa anunciou a realização de uma “campanha permanente” e testagem nas escolas, não especificando no entanto de que forma seria feita.
Outra das exigências do abaixo-assinado é a “consideração dos docentes e demais trabalhadores das escolas como prioritários, passando a integrar a 2.ª fase de vacinação”. Questionado sobre esta opção, António Costa remeteu, na passada quinta-feira, para a task force do plano de vacinação contra a Covid-19: “O critério de vacinação é definido por um grupo técnico e dirá o que terá a dizer sobre essa matéria”.
“A efetiva proteção dos docentes de grupo de risco, sendo-lhes autorizado o teletrabalho ou garantido o salário, caso ultrapassem os 30 dias de faltas justificadas em tais circunstâncias” é a terceira exigência do abaixo-assinado.
Na passada quinta-feira, o Governo decidiu manter em regime presencial todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao superior.
LUSA/HN
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