“A urgência não covid-19 está a funcionar de forma regular, não tem ambulâncias, não tem esperas. Portanto, quem precisar de vir ao hospital deve vir, não se pode quebrar essa confiança entre o doente e o hospital”, que “garante reposta a todos”, afirmou a mesma fonte.
Sobre a longa fila de ambulâncias com doentes que aguardam para ser atendidos na urgência covid-19 do Hospital Santa Maria, afirmou que “é a prova que o hospital continua aberto e a tentar receber toda a gente”.
“Temos aqui várias ambulâncias que vêm, por exemplo, da zona Oeste, que está muito pressionada, o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também fechou ao CODU, e o hospital tem uma urgência dimensionada para responder à população de uma região” e neste momento já extravasa essa fronteira.
A mesma fonte adiantou que, devido ao “aumento exponencial nos últimos tempos”, o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) tem vindo a adaptar as estruturas em termos de urgência e de internamento para doentes com covid-19.
No final da próxima semana deverá estar já a funcionar o alargamento da urgência, que vai permitir quase duplicar a sua capacidade, passando de 30 para mais de 50 doentes em simultâneo.
“A resposta de internamento, quer em Unidade de Cuidados Intensivos, quer em enfermaria, está a ser adaptada também em função daquilo que é a enorme pressão”, sublinhou.
Esta pressão, sustentou, “tem-se avolumado e os mais de 10 mil casos diários começam agora refletir-se e a chegar aos hospitais”.
Portugal registou hoje o maior número de mortes (234) desde o início da pandemia, e 13.987 casos de infeção com o novo coronavírus, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
Os dados referem que há 5.779 pessoas internadas, mais 149 do que na quinta-feira, das quais 715 em unidades de cuidados intensivos, mais 13.
Devido à covid-19, já morreram em Portugal 9.920 pessoas dos 609.136 casos de infeção confirmados.
LUSA/HN
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