Numa mensagem aos colaboradores, a que a Lusa teve acesso, assinada pelo presidente do Conselho de Administração, Miguel Frasquilho, e pelo presidente da Comissão Executiva, Ramiro Sequeira, a TAP informou que, face às novas restrições e a “uma queda adicional da procura”, decidiu “suspender 93% do total da sua operação – quando comparada com o mês de fevereiro do ano passado, pré-covid”.
“O anterior plano de voos, ajustado em baixa há cerca de dez dias, já muito condicionado por diversas restrições e fraca procura, apontava para uma redução da oferta de 73% em fevereiro”, apontou a empresa.
Entre as novas medidas adotadas para combater a pandemia estão a exigência de apresentação de testes negativos no embarque, a imposição de quarentenas, a proibição de entrada de viajantes e cidadãos dos países mais afetados pela pandemia, a suspensão e proibição de voos e confinamentos obrigatórios.
“À proibição e suspensão de voos nas ligações aéreas entre Portugal e países como o Reino Unido, Angola, Brasil e Alemanha, junta-se o novo quadro do estado de emergência português, que entrou hoje em vigor, o qual mantém o autoconfinamento e determina a proibição de deslocações de cidadãos nacionais para fora do território nacional, o que está em linha com a tendência europeia e mundial, de restrição temporária de todas as viagens não essenciais”, salientou a TAP.
“Estas restrições provocam elevados e acrescidos constrangimentos à nossa atividade, contrariando as projeções já de si pouco animadoras”, acrescentou.
Desta forma, a partir de 01 de fevereiro, a TAP vai continuar a assegurar as ligações dos portugueses entre Lisboa, Porto, Madeira e Açores., bem como às cidades com comunidades portuguesas significativas (Newark e Boston, nos Estados Unidos da América, Toronto, no Canadá, Madrid, Barcelona, Málaga, Valência, Amesterdão, Bruxelas, Genebra, Zurique, Luxemburgo, Paris, Nice, Toulouse, Marselha, Lyon, Milão e Roma, na Europa, e Bissau, Conacri, Dacar, Maputo, Praia, São Vicente e São Tomé e Príncipe, em África).
“Asseguraremos os voos em todas as rotas em que os mesmos sejam possíveis, de modo a dar resposta à missão de transportar os nossos clientes de volta a casa, e procuraremos viabilizar, em conjunto com as autoridades portuguesas e estrangeiras, a realização de voos humanitários e de repatriamento, sempre que estes se mostrem necessários”, garantiu a companhia aérea.
A transportadora informou, ainda, que todas as reservas efetuadas podem ser alteradas de forma gratuita.
LUSA/HN
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