Hospital da Guarda com lotação completa em internamento nas enfermarias

3 de Fevereiro 2021

O hospital da Guarda esgotou esta quarta-feira a capacidade para internamento de doentes com Covid-19 em enfermarias e possui ainda quatro camas livres nos cuidados intensivos, segundo fonte da Unidade Local de Saúde (ULS).

De acordo com informação disponibilizada à agência Lusa pela ULS da Guarda, presidida por João Barranca, o Hospital Sousa Martins disponibiliza na data de hoje um total de 120 camas para internamento (incluindo 16 em cuidados intensivos) e estão 116 ocupadas, dispondo apenas de quatro camas nas duas unidades de cuidados intensivos.

As unidades de internamento Covid 1 (com capacidade para 44 doentes), Covid 2 (capacidade para 38 doentes) e Covid 3 (capacidade para receber 22 doentes) estão hoje com uma taxa de ocupação de 100%.

Segundo a ULS da Guarda, estão ocupadas 11 das 12 camas no Serviço de Medicina Intensiva (SMI) Covid (taxa de ocupação de 91,67%) e no SMI Covid 2, com uma lotação de quatro camas, apenas uma está ocupada (taxa de ocupação de 25%).

“O número de camas [para doentes covid-19] continuará a ser adequado de acordo com as necessidades”, disse à Lusa fonte da ULS.

A ULS da Guarda (que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, exceto o de Aguiar da Beira, que pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão – Lafões) gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a “Mimar Mêda”, na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.237.990 mortos resultantes de mais de 103,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 13.017 pessoas dos 731.861 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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