Esta posição foi transmitida por António Costa no final de uma visita ao novo Hospital da CUF Tejo, em Alcântara, durante a qual assistiu ao processo de vacinação de profissionais de saúde do setor privado e em que esteve acompanhado pela ministra da Saúde, Marta Temido.
“Quero aqui deixar uma palavra de agradecimento, porque uma coisa é a agitação do debate político e outra coisa é a realidade. Desde março temos estado em contacto, temos trabalhado juntos, e o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os hospitais privados e do setor social, ou das Forças Armadas, têm estado mobilizados sempre que necessário para responder a esta situação de pandemia”, sustentou o líder do executivo.
Falando depois de breves discursos proferidos pelo presidente do conselho de administração do grupo CUF, Salvador de Mello, e da ministra da Saúde, António Costa salientou que o país vive o momento mais crítico no combate à epidemia, sendo também “o momento em que essa colaboração entre setores mais se revelou necessária e, igualmente, mais efetiva se demonstrou”.
“Temos 53 acordos em todo o país com instituições dos setores privado e social, 13 dos quais, especificamente, para tratamento de doentes Covid-19. No momento em que cada cama é absolutamente essencial, a existência de mais 300 camas disponibilizadas pelo setor privado no seu conjunto é muito importante”, frisou o líder do executivo.
O primeiro-ministro apontou ainda que haverá mais 700 camas disponibilizadas pelo setor privado, reforçando “um conjunto de convenções” para o atendimento de doentes não Covid-19 que necessitam de tratamento.
LUSA/HN
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