Ministros da Saúde debatem segunda-feira novas variantes, testes e vacinas

27 de Fevereiro 2021

Os ministros da Saúde da União Europeia (UE) reúnem-se na segunda-feira, sob presidência portuguesa, para discutir as novas variantes do coronavírus, uma nova abordagem à testagem e os processos de vacinação nos 27 Estados-membros.

A reunião, por videoconferência, é presidida pela ministra Marta Temido e conta com a participação do vice-Presidente da Comissão Europeia Margaritis Schinas, da comissária europeia da Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides, e de representantes da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).

“Serão discutidas matérias como o surgimento de novas variantes do Sars-CoV-2 e a importância de uma nova abordagem na testagem, bem como a troca de informações relativas aos planos de vacinação dos Estados-Membros”, segundo nota divulgada pela presidência portuguesa do Conselho da UE.

Este conselho informal realiza-se dias depois de mais uma cimeira virtual da UE dedicada à resposta coordenada no combate à pandemia de covid-19 em que os líderes europeus afirmaram como grande prioridade acelerar a produção de vacinas e a campanha de vacinação.

Nas conclusões da cimeira, o Conselho Europeu diz apoiar “os esforços adicionais por parte da Comissão para trabalhar com a indústria e os Estados-Membros no sentido de aumentar a atual capacidade de produção de vacinas, bem como de adaptar as vacinas às novas variantes, consoante necessário”.

As conclusões dos 27 assumem que “a situação epidemiológica continua a ser grave e as novas variantes representam desafios adicionais”, pelo que é necessário “manter restrições rigorosas, intensificando simultaneamente os esforços para acelerar o fornecimento de vacinas”.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, na sexta-feira, que a indústria portuguesa irá contribuir para o “esforço coletivo” para aumentar a capacidade de produção de vacinas na UE, referindo que o Governo já comunicou a Bruxelas “as capacidades diversas” da indústria farmacêutica portuguesa “para colaborar nas diferentes fases de produção de uma vacina”.

LUSA/HN

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