Com o número de novos casos, menor do que nos últimos dias, a Itália soma agora 2.907.825 contágios desde o início da pandemia.
As infeções hoje anunciadas representam uma diminuição significativa em relação a sexta-feira, com menos 1.586 casos detetados.
Em relação a óbitos, o país registou mais 27 do que no dia anterior, elevando o total para 97.507 mortes.
A pressão hospitalar continua a aumentar e várias unidades já ultrapassaram o nível de alerta. Dos atuais 411.966 pacientes com covid-19, 20.588 estão hospitalizados, mais 102 que sexta-feira, e 2.194 estão em unidades de cuidados intensivos (mais 11).
Em relação à vacinação, a Itália ultrapassou 4 milhões de vacinados, com 4.156.382 doses inoculadas em todo o país, das quais 1.386.406 já receberam a segunda dose e foram consideradas imunizadas.
O ministro da Saúde, Roberto Speranza, assinou hoje o decreto que estabelece as novas restrições em vigor a partir da próxima segunda-feira, 01 de março.
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a Sardenha passa a ser “zona branca”, uma vez que a melhoria dos dados epidemiológicos tem permitido que as únicas medidas que se mantêm sejam o uso de máscara e distância social.
O ministro italiano da Cultura Dario Franceschini, anunciou hoje, após parecer positivo da comissão técnica do Governo, que a 27 de março, Dia Mundial do Teatro, os cinemas e teatros irão reabrir portas, uma vez que são áreas consideradas áreas de menor risco de contágio do coronavírus.
Os museus também vão voltar a acolher público, mas apenas ao fim de semana e mediante reserva antecipada.
Na última quarta-feira, Dario Franceschini transmitiu aos assessores científicos uma série de protocolos para obter permissão para reabrir cinemas, teatros e salas de concerto.
A reabertura só será possível nas “zonas amarelas”, áreas do território italiano com menor risco de contágio, como acontece com Roma, onde as limitações são menores.
Os cinemas e teatros devem reduzir significativamente a sua capacidade e o uso de máscara será obrigatório.
Os cinemas tentam evitar a falência depois de fechados durante quase um ano.
Com as portas fechadas perderam cerca de 60 milhões de espetadores, o que representa um prejuízo de 420 milhões de euros de bilheteira, segundo a associação de gestores.
Durante este período, teatros e óperas tiveram de se reinventar para sobreviver.
A Ópera de Roma, por exemplo, optou por vender os seus programas aos canais de televisão e atualmente está a filmar “La Traviata”, de Verdi, que poderá ser vista na estação pública em 09 de abril.
A San Carlo Opera House de Nápoles, o teatro lírico mais antigo do continente europeu, transmite as suas apresentações na rede social Facebook e toda a sua temporada, até o verão, pode ser vista ‘online’.
LUSA/HN
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