De acordo com vários relatórios publicados hoje em revistas do grupo Science, há resultados prometedores em relação à engenharia destes anticorpos, que demonstram, pela primeira vez, eficácia contras as células tumorais até agora inacessíveis.
Os resultados demonstram o potencial terapêutico deste tipo de anticorpos que, em oposição às terapias com células imunitárias modificadas, como, por exemplo, as T quiméricas, não têm de ser personalizadas para o paciente em questão, descrevem as publicações da revista.
Vários tratamentos de imunoterapia contra o cancro estão baseados em mutações comuns relacionadas com a doença para que sirvam de antígenos e criem uma resposta imunitária.
Um dos gene mutantes supressores de tumores mais comuns é o P 53 e os autores dos estudos agora divulgados desenharam com êxito um anticorpo específico para o reativar.
Um outro estudo utilizou estes anticorpos contra células T malignas em leucemia e linfomas de células T sem danificar as células saudáveis do mesmo tipo, algo que é difícil de conseguir em imunoterapia contra o cancro.
Lusa/HN
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