O país registou 5.480 novas infeções nas últimas 24 horas, cerca de 1.200 casos a mais que na passada terça-feira, e contabilizou ainda 238 mortes no mesmo período, cerca de 20 a menos que há uma semana.
A incidência acumulativa em sete dias subiu na Alemanha para 84 casos por 100 mil habitantes, em comparação com 82,2 de segunda-feira e 67,5 da semana passada.
O pico de incidência foi registado em 22 de dezembro com 197,6 e em 28 de janeiro caiu para menos de 100 pela primeira vez em três meses, com uma tendência de queda que se manteve por algumas semanas.
O número máximo de infeções ocorreu no dia 18 de dezembro com 33.777 novos casos num dia e o número máximo de óbitos, no dia 14 de janeiro, com 1.244.
O fator de reprodução semanal é 1,15, o que significa que a cada 100 infetados contagiam uma média de 115 outras pessoas.
“Nos últimos dias, o aumento dos novos casos acelerou. O risco de um aumento ainda maior é muito alto”, observou o RKI no seu relatório diário.
O número de casos positivos desde o início da pandemia ascendeu aos 2.581.329 – dos quais 2.374.200 são pacientes considerados recuperados – e o número de óbitos subiu para 73.656.
O RKI estimou que os casos ativos atualmente são cerca de 133.400.
Nas unidades de cuidados intensivos, 2.833 pacientes com Covid-19 foram internados na segunda-feira (mais 58 num dia), dos quais 1.610 (57% e mais 56 em comparação com o domingo) precisam de respiração assistida, segundo dados do Associação Alemã Interdisciplinar de Cuidados Intensivos e Medicina de Emergência (DIVI).
Num dia, os cuidados intensivos receberam 322 novos pacientes com Covid-19 e 103 dos internados morreram.
Na Alemanha, 2.891.951 pessoas receberam as duas doses da vacina, 3,5% da população, e 6.507.159 (7,8%), pelo menos uma das doses.
A Alemanha suspendeu na segunda-feira a vacinação com o medicamento da AstraZeneca com base na recomendação do Instituto Paul Ehrlich (PEI), competente na área, após registar vários casos de trombose em pessoas que o receberam na Europa.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2,6 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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