O país registou 47 óbitos na segunda-feira passada, de acordo com o RKI.
A incidência acumulada de casos positivos na Alemanha continua a aumentar e está em 107,3 novas infeções pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes em sete dias.
Esta tendência de alta nos casos deverá obrigar a chanceler Angela Merkel e os estados federados alemães a darem um passo atrás na reabertura escalonada da vida pública.
O pico de incidência foi registado em 22 de dezembro, com 197,6 e em 28 de janeiro caiu para menos de 100 pela primeira vez em três meses, com uma tendência de queda que foi revertida em meados de fevereiro.
Em sete dias, as novas infeções totalizaram 89.207, segundo dados do RKI.
O número máximo de infeções foi atingido no dia 18 de dezembro com 33.777 novas infeções num dia e o de óbitos, no dia 14 de janeiro, com 1.244.
O fator de reprodução semanal é de 1,22, o que significa que cada 100 infetados contagiam uma média de 122 outras pessoas.
O número de positivos desde o início da pandemia totalizou 2.667.225 casos – dos quais cerca de 2.423.400 são registados como recuperados – e o de mortes pela Covid-19 ascendeu aos 74.714.
Nas unidades de cuidados intensivos, 3.056 pacientes com Covid-19 foram internados no domingo – mais 100 em um dia -, dos quais 1.651 – 54% – precisam de respiração assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e Medicina de Emergência (DIVI).
Na Alemanha, 3.246.005 pessoas receberam as duas doses da vacina, 3,9% da população, e 7.233.931 (8,7%), pelo menos uma vacina.
Tudo aponta, como Angela Merkel já antecipou na sexta-feira, que na reunião de hoje com os chefes de Governo dos Estados federados haverá uma reintrodução de parte das medidas que foram levantadas no âmbito do um processo escalonado de reabertura da vida pública.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2,7 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 122,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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