“Está aprovado o financiamento e estamos a fazer o desenvolvimento do medicamento para a covid”, disse o responsável, escusando-se a adiantar mais informação.
Paulo Barradas Rebelo explicou que, como empresa que desenvolve medicamentos, Bluepharma coloca “uma força muito grande em Investigação e Desenvolvimento (I&D)”.
“Separamos bem o ‘I’do ‘D’. A investigação é de maior risco, leva mais tempo, requer muito investimento. Não deixamos de fazer o investimento, mas doseamo-lo”, contou.
Da verba alocada a (I&D) – acrescentou o presidente da farmacêutica – “15% são para investigação e 85% para desenvolvimento”.
“O desenvolvimento é muito importante para nós e é uma área que emprega gente muito qualificada. Temos 130 cientistas muitos qualificados a trabalhar em I&D”, sublinhou.
A Bluepharma é uma empresa de capitais portugueses, que iniciou a sua atividade em fevereiro de 2001, depois de um grupo de profissionais ligados ao setor ter adquirido a unidade industrial pertencente à multinacional alemã Bayer.
Ao longo dos seus 20 anos, transformou uma unidade industrial que empregava 58 pessoas e operava para o mercado nacional num grupo farmacêutico de 20 empresas e 750 trabalhadores.
A sua atividade percorre toda a cadeia de valor do medicamento, desde I&D até ao mercado.
A empresa projetou um plano estratégico de investimento de cerca de 200 milhões de euros para a próxima década, que inclui a ampliação das atuais instalações em São Martinho (Coimbra), a construção de uma nova unidade industrial em Eiras (Coimbra) e a construção do Bluepharma Park, que será o maior parque tecnológico do ‘cluster’ farmacêutico a nível nacional.
LUSA/HN
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