China arranca vacinação de maiores de 60 anos e doentes crónicos

30 de Março 2021

A China começou a vacinar pessoas com mais de 60 anos e doentes crónicos contra a Covid-19, depois de completar a imunização dos trabalhadores da linha da frente do setor hospitalar, anunciou a Comissão Nacional de Saúde.

O organismo, que publicou na segunda-feira as primeiras diretrizes oficiais sobre a vacinação, deu luz verde à inoculação de pessoas com mais de 60 anos, considerando que os dados fornecidos pelos estudos clínicos sobre a primeira e segunda fase da administração das quatro vacinas aprovadas no país garantem a segurança deste grupo de pessoas.

Algumas cidades, como Pequim e Xangai, já começaram a vacinar pessoas com mais de 60 anos de idade e pacientes com doenças crónicas, de forma voluntária.

No final do ano passado, quando anunciaram os planos de vacinação para pessoas com maior risco de infeção, as autoridades chinesas indicaram que o passo seguinte seria vacinar os maiores de 60 anos e os doentes crónicos, antes de chegar à “população em geral”.

Por enquanto, a Comissão não recomenda a vacinação de menores de 18 anos, embora Zhang Yuntao, vice-presidente do Grupo Nacional de Biotecnologia da China, uma subsidiária da empresa farmacêutica estatal Sinopharm, tenha dito recentemente que a empresa irá consultar a Administração Nacional de Produtos Médicos sobre a inoculação de pessoas com idades entre os 3 e os 17 anos.

Segundo Zhang, os ensaios clínicos da primeira e segunda fases nessa faixa etária, que começaram em 2020, corresponderam às expetativas, mas as autoridades deverão aguardar pelos resultados da terceira fase.

De acordo com os últimos dados oficiais, a China já administrou 106,6 milhões de doses de vacina contra a Covid-19.

Desde o início da pandemia, a China registou 90.190 casos de covid-19, tendo morrido 4.636 doentes.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.784.276 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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