Os dados sobre o fenómeno, já designado por “covid longo”, resultam de um estudo do Gabinete Nacional de Estatísticas britânico (ONS, na sigla em inglês), hoje divulgado, abrangendo 20 mil infetados com covid-19 entre 26 de abril de 2020 e 6 de março de 2021.
Segundo o ONS, 13,7 por cento dos infetados apresentaram, 12 semanas depois da infeção, sintomas como dores musculares e cansaço.
Enquanto 14,7 por cento das mulheres manifestaram sintomas prolongados, a percentagem entre homens era inferior, 12,7%.
Por grupo etário, a maior percentagem de “covid longo” registou-se na faixa 25-34 anos (18,2%).
Matt Hancock, ministro da Saúde britânico, afirmou à Sky News que os resultados do estudo são “inquietantes” e que o Governo irá futuramente financiar mais pesquisas para “compreender o covid longo”.
A pandemia de covid-19 fez cerca de 127 mil mortos no Reino Unido.
Atualmente, o país é um dos líderes mundiais na vacinação, tendo aplicado já 31 milhões de primeiras doses e 4,5 milhões de segundas doses, desde o início da campanha em dezembro de 2020.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.816.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.859 pessoas dos 822.314 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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