Alemanha registou 21.888 positivos e 232 mortes nas últimas 24 horas

2 de Abril 2021

A Alemanha registou 21.888 casos de infeção pelo novo coronavírus e 232 mortes nas últimas 24 horas, enquanto a incidência acumulada se manteve estável, informou hoje o Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.

O número de novos casos é um pouco menor do que os 24.300 registados na quinta-feira, o pode estar relacionado com os feriados, e semelhante aos 21.573 casos positivos na sexta-feira passada.

A incidência cumulativa em sete dias permanece estável, em 134,0 casos por 100.000 habitantes, em comparação aos 134,2 no dia anterior, de acordo com a tabela de dados RKI atualizada.

A incidência cumulativa média nacional esteve abaixo de 60 casos em meados de fevereiro, quando a terceira vaga começou, e chegou aos cerca de 200 casos por 100.000 habitantes no final de dezembro, no pico da segunda vaga.

No total, o país mais populoso da União Europeia registou 2.855.061 infeções e 76.775 mortes devido ao coronavírus.

O número de doentes graves por covid-19 continua a aumentar e atualmente há 3.729 pessoas internadas nas Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) alemãs (mais 49 que no dia anterior), das quais 2.073 (56%) estão intubadas. Existem cerca de 1.500 camas de UCI gratuitas no país.

Segundo dados do Ministério da Saúde, até 31 de março, pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 foi injetada a 9,6 milhões de pessoas (11,6% da população). Destes, 4,1 milhões (5,0%) já receberam a segunda dose e estavam totalmente imunizados.

A chanceler alemã, Angela Merkel, lamentou na quinta-feira que a Páscoa tenha começado pelo segundo ano consecutivo sob o signo da pandemia após meses de “grandes restrições” e garantiu que compreende a “grande deceção” que isso significa.

Em abril, acrescentou, “grandes passos” serão dados na ambiciosa campanha de vacinação, para garantir que as mudanças na programação da AstraZeneca não alterem esse progresso.

“O volume de abastecimentos está a aumentar e depois da Páscoa, os médicos de clínica geral vão aderir à campanha”, disse Merkel após pedir que os contactos sejam reduzidos ao mínimo e insistir que não se efetue “qualquer viagem que não seja realmente necessária”.

LUSA/HN

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