De acordo com Katherine Martorell, secretária adjunta para a Prevenção Criminal, durante o mês de abril mesmo os cidadãos chilenos não poderão sair ou entrar do país, sendo permitida a entrada apenas a camiões com bens essenciais, e só mediante apresentação pelo condutor de teste negativo para o novo coronavírus.
“É um momento para implementar medidas difíceis e precisamos dos esforços de todos”, disse a governante chilena.
A proibição de entrada e saída abrange também estrangeiros residentes no país.
Além de fretes de bens essenciais, poderá ser autorizado trânsito nas fronteiras, em casos excecionais.
Segundo o Governo, durante os fins de semana os cidadãos chilenos estarão limitados agora a apenas uma saída de casa para comprar bens essenciais.
Atualmente, cerca de 80 por cento dos 19 milhões de chilenos estão em confinamento, sendo a circulação permitida apenas a detentores de passes diários por questões profissionais ou outras essenciais.
Apesar de um Chile ter vacinado mais de um terço da população em menos de dois meses, a hospitalização de adultos por covid-19 tem continuado a aumentar.
Atualmente, 96 por cento dos ventiladores hospitalares, necessário ao tratamento de casos mais graves, estão ocupados, segundo o Governo.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.816.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.859 pessoas dos 822.314 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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