Pandemia provoca 131 milhões de casos em todo o mundo

5 de Abril 2021

A pandemia do novo coronavírus superou os 131 milhões de casos de infeção a nível mundial, com mais de 500 mil novos contágios nas últimas 24 horas, indicou esta segunda-feira o balanço da France-Presse (AFP).

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 131.213.930 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

Desde o início da crise sanitária, a doença Covid-19 já provocou pelo menos 2.853.908 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 6.657 óbitos e 519.076 novos casos da doença Covid-19 em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas (grupo que ainda necessita de uma investigação mais aprofundada) ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a AFP.

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 1.240 óbitos, a Índia (478) e a Rússia (343).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 555.001 mortes entre 30.706.128 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 331.433 mortos e 12.984.956 casos, México com 204.147 mortos (2.250.458 casos), Índia com 165.101 mortos (12.589.067 casos) e o Reino Unido com 126.836 mortos (4.359.388 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 253 óbitos por cada 100 mil habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam ou rondam a fasquia das duas centenas de mortes: Hungria (225), Montenegro (207), Bósnia (206) e Bélgica (200).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 971.276 mortes em 44.806.515 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 797.518 mortes (25.275.870 casos), os Estados Unidos e o Canadá 578.060 mortes (31.708.934 casos), a Ásia 276.480 mortes (18.441.664 casos), o Médio Oriente 115.712 mortes (6.667.933 casos), a África 113.864 mortes (4.274.378 casos) e a Oceânia 998 mortes (38.636 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

LUSA/HN

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