Polícia angolana deteve dois cidadãos que vendiam vacinas a estrangeiros

26 de Abril 2021

A Polícia angolana deteve dois cidadãos nacionais, em Luanda, capital de Angola, acusados de venderem vacinas contra a Covid-19 a estrangeiros, por dez mil kwanzas (12,5 euros).

A informação consta do balanço da Polícia Nacional sobre a situação de segurança pública nas últimas 72 horas, salientando que as detenções, as primeiras que as autoridades angolanas divulgam, ocorreram fruto de uma denúncia pública.

De acordo com a nota da polícia, os implicados vendiam as vacinas a cidadãos estrangeiros, que não fazem parte da lista de prioridade do Plano Nacional de Vacinação, pelo valor de dez mil kwanzas.

Além das vacinas, os suspeitos são igualmente acusados de comercializarem o cartão de vacina, bem como o comprovativo da realização do teste de Covid-19 no valor de cinco mil kwanzas (6,2 euros).

Angola registou até à data 25.609 casos, 579 mortos e 23.092 casos de recuperação da doença.

O país africano lançou o seu Plano Nacional de Vacinação no dia 02 de março deste ano, que prevê até ao primeiro semestre deste ano abranger 6,4 milhões de habitantes com 40 e mais anos e comorbidades de risco, bem como população com exposição contínua, tendo já vacinado 456.349 pessoas, de acordo os dados divulgados na sexta-feira.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.100.659 mortos no mundo, resultantes de mais de 146,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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