A ‘luz verde’ para a utilização do fármaco da Pfizer (desenvolvida em parceria com a BioNTech) vai permitir a vacinação de milhares de estudantes antes do início do próximo ano letivo, a meio do segundo semestre.
Especialistas em vários países defendem que a vacinação das crianças é prioritária para um efetivo regresso à normalidade e os Estados Unidos são dos primeiros países no mundo a vacinar nesta faixa etária.
“Isto é um momento que divide as águas na nossa capacidade de combater a pandemia”, disse à Associated Press (AP) Bill Gruber, vice-presidente da Pfizer.
A FDA considerou que a vacinação com este fármaco em específico era segura e que permitia o desenvolvimento de anticorpos, depois de um ensaio clínico que envolveu mais de dois mil voluntários com idades entre os 12 e os 15 anos.
Esta investigação não só comprovou a eficácia da vacinação, como também descobriu que as crianças nesta faixa etária desenvolveram anticorpos mais resistentes do que, por exemplo, os jovens adultos.
Este é mais um passo na ambiciosa e massiva campanha de vacinação da administração liderada pelo democrata Joe Biden, que estabeleceu como prioridades do início de mandato – que começou no final de janeiro – alcançar a imunidade de grupo nos EUA e reerguer a economia norte-americana, fustigada pela pandemia.
LUSA/HN
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