DGS aconselha que quem esteve nas celebrações da vitória do Sporting deve evitar contactos durante 14 dias

13 de Maio 2021

A Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselha quem esteve na terça-feira nas celebrações da vitória do Sporting no campeonato de futebol a reduzir os contactos nos próximos 14 dias e estar atento a sintomas de Covid-19.

Em resposta à agência Lusa, a DGS diz ainda que, se houve momentos em que a pessoa não respeitou as medidas de proteção contra a Covid-19, deve fazer um teste entre o 5.º e o 10.º dia após as celebrações.

A DGS considera que os festejos associados à vitória do Sporting no campeonato de futebol aumentaram a probabilidade de contacto entre as pessoas presentes e aconselha todos os que participaram a estarem atentos a sintomas como febre, tosse (de novo, agravada ou associada a dores de cabeça ou dores generalizadas do corpo), dificuldade respiratória ou perda total ou parcial do olfato ou do paladar e que contactem o SNS24.

Além de procurar reduzir os contactos nos próximos 14 dias, quem esteve nos festejos deve cumprir as medidas de prevenção da infeção, como o distanciamento físico, o uso de máscara, a ventilação dos espaços, a higiene das mãos e a etiqueta respiratória.

O Sporting sagrou-se na terça-feira campeão português de futebol pela 19.ª vez, 19 anos após a última conquista.

Durante os festejos, milhares de pessoas concentram-se junto ao estádio, quebrando todas as regras do estado de calamidade em que o país se encontra devido à pandemia de Covid-19, em que não são permitidas mais de dez pessoas na via pública, nem o consumo de bebidas alcoólicas na rua.

A maioria dos adeptos não cumpriu também as regras de saúde pública ao não respeitar o distanciamento social, nem o uso obrigatório de máscara.

Num comunicado emitido hoje à tarde, a direção nacional da PSP refere que os festejos dos adeptos do Sporting em alguns locais de Lisboa resultaram em “alterações relevantes da ordem pública” e que foi necessário reforçar o dispositivo policial para “restabelecer a ordem e tranquilidades públicas” e “conter as desordens”, que consistiram “no arremesso, na direção dos polícias, de diversos objetos perigosos, incluindo garrafas de vidro, pedras e artefactos pirotécnicos, que também atingiram outros cidadãos”.

A PSP diz que foi obrigada a usar a força pública, incluindo o disparo de balas de borracha, para fazer face aos comportamentos “desordeiros e hostis por parte de alguns adeptos”.

A polícia indica igualmente que deteve três pessoas, identificou outras 30 e apreendeu 63 engenhos pirotécnicos durante os festejos, tendo ainda ficado feridos quatro policias e diversas pessoas, que foram assistidas no local.

LUSA/HN

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