Pandemia já matou mais de um milhão de pessoas na América Latina e Caraíbas

22 de Maio 2021

A covid-19 já matou mais de um milhão de pessoas na América Latina e nas Caraíbas, onde a vacinação está a progredir demasiado lentamente para conter a pandemia.

Desde que o vírus apareceu pela primeira vez na região, em 26 de fevereiro de 2020 na cidade brasileira de São Paulo, foram registadas 1.001.404 mortes nos países latino-americanos, em 31.586.075 casos, segundo a contagem da agência AFP, às 22:05 de sexta-feira.

 Quase 90% das mortes registadas ocorreram em cinco países que representam 70% da sua população: Brasil (446.309 mortes), México (221.080), Colômbia (83.233), Argentina (73.391) e Peru (67.253).

O Brasil continua em alerta máximo para o vírus, embora o número de mortes diárias tenha diminuído mais de um terço em seis semanas, após ter ultrapassado as 3.000 mortes na primeira quinzena de abril, os números mais elevados do país desde o início da pandemia.

Atualmente, o Brasil é o segundo país do mundo mais afetado pela pandemia, atrás dos Estados Unidos.

Opositor das medidas de contenção, e atrasado na compra de vacinas, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, está debaixo de fogo de uma comissão de inquérito do Senado pela sua gestão da crise sanitária.

O México, o segundo país mais enlutado do continente, registou um declínio ainda mais acentuado do vírus nos últimos meses, com uma média de 170 mortes por dia, significativamente menos que as 1.300 no final de janeiro. Como sinal desta melhoria, as aulas serão reabertas na Cidade do México a 07 de junho.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.432.711 mortos no mundo, resultantes de mais de 165 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.017 pessoas dos 844.288 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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