Reino Unido aprova vacina Pfizer para crianças dos 12 aos 15 anos

4 de Junho 2021

Os reguladores britânicos aprovaram esta sexta-feira a utilização da vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 em crianças entre os 12 e os 15 anos, considerando-a segura e eficaz para este grupo etário.

A Agência Reguladora dos Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) anunciou que a decisão foi tomada após uma “revisão rigorosa” da segurança e eficácia da vacina para estas crianças.

“Revimos cuidadosamente os dados dos ensaios clínicos, em crianças dos 12 aos 15 anos de idade, e concluímos que a vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19 é segura e eficaz para este grupo etário e que os benefícios desta vacina superam quaisquer riscos”, revelou hoje a presidente executiva da MHRA, June Raine, em comunicado.

Raine acrescentou que a MHRA tem medidas especiais em vigor para controlar a segurança de todas as vacinas contra o novo coronavírus aprovadas no Reino Unido.

Os fármacos não seriam aprovados a menos que satisfizessem a necessária “segurança, qualidade e eficácia”, garantiu Raine.

O presidente da Comissão dos Medicamentos Humanos, Munir Pirmohamed, assegurou que os resultados eram “extremamente positivos” e que os ensaios clínicos, que envolveram 2.000 crianças, mostraram “que a vacina funcionou ao mesmo nível que a observada em adultos com idades compreendidas entre os 16 e os 25 anos”.

A aprovação foi anunciada após as autoridades sanitárias britânicas terem comunicado que metade dos adultos receberam ambas as doses de uma vacina de Covid-19, enquanto 75,2% da população adulta foi vacinada com a primeira dose.

O Reino Unido, que lançou uma campanha de vacinação em massa nos últimos seis meses, está a administrar as vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.704.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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