O governo tinha anunciado que as pessoas totalmente vacinadas residentes no Reino Unido e provenientes de países classificados como “laranja” – entre os quais se encontravam França, Itália ou Espanha – deixavam de ficar em quarentena a partir da próxima segunda-feira.
“No entanto, isso não se aplicará à França devido à persistente presença de casos na França da variante Beta (do coronavírus), que foi identificada pela primeira vez na África do Sul”, anunciou hoje o Ministério da Saúde citado pela agência de noticias France Presse (AFP).
Assim, qualquer pessoa que tenha ficado em França nos últimos 10 dias antes de chegar à Inglaterra precisará de fazer uma auto-quarentena.
As regras definem que a quarentena pode ser feita na própria casa e que se devem fazer testes de despistagem da covid-19 dois e oito dias após a chegada ao país.
“Deixámos sempre claro que não hesitaríamos em agir rapidamente nas nossas fronteiras para impedir a disseminação da covid-19 e proteger as conquistas do nosso programa de vacinação bem-sucedido”, disse o ministro da Saúde, Sajid Javid, num comunicado citado pela AFP.
Lembrando que na próxima segunda-feira serão levantadas praticamente todas as restrições, Javid disse estar empenhado em “garantir que as viagens internacionais sejam o mais seguras possível para proteger as fronteiras da ameaça de variantes”.
O Reino Unido é um dos países europeus mais afetados pela covid-19, que ali já matou mais de 128.500 pessoas e, nos últimos tempos, registou um aumento de novos casos, chegando a ultrapassar os 50 mil casos diários na passada sexta-feira, o que era inédito desde janeiro.
O primeiro-ministro Boris Johnson anunciou o levantamento de praticamente todas as restrições restantes na Inglaterra a partir de segunda-feira, incluindo a obrigatoriedade de usar máscaras e as regras de distanciamento social.
A campanha de vacinação lançada no início de dezembro permitiu que mais de dois terços dos adultos fossem totalmente vacinados.
LUSA/HN
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