Jiangsu registou 30 novas infeções locais, parte de um surto inicialmente detetado no aeroporto internacional na capital da província, Nanjing, mas que já se estendeu a outras províncias chinesas.
Os outros 11 casos locais foram identificados nas províncias de Henan (12), Hunan (quatro), Yunnan (três), Fujian (um), Shandong (um), Hubei (um) e Ningxia (um), indicou a Comissão de Saúde da China.
Os restantes 22 casos foram diagnosticados em viajantes provenientes do estrangeiro nos municípios de Xangai (leste) e de Tianjing (norte) e nas províncias de Yunnan (sul), Mongólia Interior (norte), Guangdong (sul), Zhejiang (sudeste), Henan (centro) e Sichuan (centro).
As autoridades de saúde também registaram 37 novas infeções assintomáticas (25 locais e as restantes “importadas”), embora Pequim só as conte como casos confirmados se forem manifestados sintomas.
A Comissão de Saúde da China indicou que, até à última meia-noite local (17:00 em Lisboa), 24 pacientes tiveram alta, com o número total de infetados ativos na China continental a subir para 1.022, incluindo 25 em estado grave.
O país somou 93.005 casos da doença e 4.636 mortos desde o início da pandemia, acrescentou.
O Centro de Controlo de Doenças chinês indicou que as medidas de prevenção aplicadas pelas autoridades continuam a ser eficazes para conter os surtos, apesar de a variante delta do novo coronavírus ser mais contagiosa.
A curto prazo, a covid-19 poderá continuar a espalhar-se por novas regiões, indicou o Centro, que pediu aos residentes de 29 províncias para não fazerem viagens desnecessárias entre províncias chinesas.
Os peritos também garantiram que a taxa de vacinação e a experiência acumulada em matéria de prevenção vão impedir um novo surto de larga escala no país, noticiou o diário chinês Global Times.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.361 pessoas e foram registados 968.631 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
LUSA/HN
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