As autoridades também afirmaram que iam adiar a segunda inoculação com a vacina Pfizer para acelerar as primeiras doses, de forma a proteger mais pessoas à medida que a ameaça da variante Delta cresce.
O êxito da Nova Zelândia no combate à propagação do novo coronavírus permitiu que a vida voltasse quase ao normal. A nação do Pacífico Sul, de cinco milhões de pessoas, registou apenas 26 mortes desde o início da pandemia.
Isto foi conseguido, em parte, através do encerramento das fronteiras àqueles que não são residentes ou cidadãos, discutindo-se agora se é viável para a Nova Zelândia manter uma abordagem de tolerância zero ao vírus, uma vez retomadas as viagens internacionais.
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, disse que o Governo planeia seguir o conselho dos peritos: “Enquanto a pandemia continua a grassar no estrangeiro, e o vírus continua a mudar e a sofrer mutações, a melhor coisa que podemos fazer é preservar o que alcançámos até à data, mas mantendo as nossas opções em aberto”.
A responsável disse que as fronteiras só reabririam depois de a campanha de vacinação na Nova Zelândia estar concluída no final do ano. O lançamento tem sido muito mais lento do que na maioria das nações desenvolvidas, embora esteja a começar a acelerar.
Ardern indicou que a partir do primeiro trimestre do próximo ano, o país começaria a permitir que os viajantes chegassem, mas no âmbito de uma gestão cautelosa.
Os viajantes de países de baixo risco, totalmente vacinados, não seriam obrigados a ficar em quarentena, acrescentou.
Aqueles oriundos de países de médio risco precisariam de cumprir alguma forma de quarentena. E aqueles que chegassem de países de alto risco, ou que não estivessem vacinados, teriam de permanecer 14 dias num hotel em quarentena, gerido pelos militares, acrescentou.
LUSA/HN
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