Os números mais recentes confirmam a tendência de queda da curva pandémica no país sul-americano, à medida que a vacinação avança.
De acordo com o último boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde, a incidência da Covid-19 no Brasil, país com 212 milhões de habitantes, é agora de 274 mortes e 9.795 casos por 100 mil habitantes. Já a taxa de letalidade permanece em 2,8%.
A nível global, o Brasil é a segunda nação com mais mortos em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e a terceira com mais infeções, antecedida pelos norte-americanos e pela Índia.
Já a nível nacional, São Paulo continua a ser o foco interno da pandemia, concentrando 4.214.553 diagnósticos positivos de Sars-CoV-2 e 144.243 vítimas mortais.
Atualmente, cerca de 60% da população brasileira já foi vacinada com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, embora apenas 25% tenha a vacinação completa.
No momento em que várias cidades começam a relaxar as medidas restritivas, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou na manhã de segunda-feira que a cidade passará a exigir a apresentação de um “passaporte da vacina” para a entrada em congressos, feiras de negócios, jogos de futebol e outro tipos de eventos.
Nunes chegou a confirmar que haveria exigência do comprovativo de vacinação na entrada de bares e restaurantes. Contudo, horas mais tarde, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, afirmou à imprensa que se trata apenas de uma recomendação na área da restauração.
A data de início da obrigatoriedade não foi divulgada, nem o valor da multa que será aplicada aos infratores.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.430.846 mortes em todo o mundo, entre mais de 211,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.645 pessoas e foram contabilizados 1.020.546 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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