“Temos 99% do pessoal docente e não docente vacinado, temos já uma grande percentagem de alunos entre os 12 e os 17 anos vacinados, temos um conjunto de protocolos muito positivos nas nossas escolas, que diminuem o risco, mas de forma importante e no reporte que tínhamos ontem de manhã, posso dizer que em 140 mil docentes e não docentes tivemos uma positividade de cerca de 0,12%.”, referiu Tiago Brandão Rodrigues, no Porto.
Numa visita à Escola Fontes Pereira de Melo para assinalar o último dia para o arranque do ano letivo 2021/2022, Tiago Brandão Rodrigues considerou que o ano letivo que agora começa “foi provavelmente o [ano] mais difícil de abrir.
“Isto demonstra que esta testagem é importante mas que os números são também o espelho de que temos números relativamente baixos nas nossas escolas o que mostra também que temos confiança para o início deste ano letivo”, afirmou.
Tiago Brandão Rodrigues mostrou-se confiante no arranque do ano, salientando que se veem “os pais animados, as crianças felizes”, mas considerou o ano que agora arranca “o mais difícil” de dar início.
“Até parece fácil e sabemos que nunca foi tão difícil abrir um ano letivo. Tudo pronto, tudo preparado para que este possa ser um ano letivo mais próximo da normalidade possível e é isso que queremos todos e é para isso que estamos preparados”, disse.
Questionado sobre as dúvidas levantadas pela Fenprof sobre a capacidade de recuperação de aprendizagens depois dos períodos de confinamento que marcaram o ano letivo de 2020/2021, o ministro ressalvou que este é “um ano de provação”, mostrando-se confiante no trabalho das escolas.
“O ano passado tivemos cerca de 3.300 professores, tivemos técnicos especializados, psicólogos, assistentes operacionais, mediadores, um conjunto de profissionais para cumprir o plano de recuperação de aprendizagens”, lembrou.
“As organizações sindicais têm que entender que quando falam mal de todo o sistema educativo, quando falam mal de todo o trabalho que se está a fazer nas escolas estão também a dizer aos trabalhadores que representam que, de certa forma, não entendem o trabalho que eles fazem todos os dias e isso não é, claramente, positivo “, disse o ministro.
LUSA/HN
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