A decisão não tem precedentes nos Estados Unidos a esta dimensão e pode afetar a prazo mais de seis milhões de alunos na Califórnia, o estado mais populoso do país.
A vacinação obrigatória não será imediata. Só entrará em vigor no próximo ano, dependendo das faixas etárias para as quais a agência norte-americana do medicamento (FDA) dê o aval completo.
A autorização plena da vacina abrange atualmente os maiores de 16 anos e é autorizada também entre os 12 e os 15 anos, mas apenas devido à situação de emergência criada pela pandemia. Os mais novos ainda não têm acesso.
“Começaremos a pôr em prática esta exigência no próximo semestre, seja a 01 de janeiro ou a 01 de julho”, precisou o governador Gavin Newsom, lembrando que as escolas já exigem outras vacinas como a do sarampo e que as vacinas funcionam.
“A vacina contra a covid-19 vai ser acrescentada à lista”, disse, insistindo que “é só mais uma vacina”.
Como acontece com outras vacinas, pode haver exceções por motivos médicos ou religiosos, cabendo às escolas e aos distritos escolares aplicarem a medida.
Sem vacina não será possível assistir às aulas presencialmente, mas esses alunos terão a possibilidade de seguir aulas ‘online’, de se inscreverem em programas específicos ou de serem ensinados em casa.
A vacinação obrigatória vai aplicar-se também aos professores e funcionários quando entrar em vigor para os alunos, prevê a diretiva da Califórnia.
LUSA/HN
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