No total, a nação sul-americana, com 213 milhões de habitantes, aproxima-se de 600 mil óbitos (599.810) e concentra 21.532.558 casos positivos desde o início da emergência sanitária, em fevereiro do ano passado.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades de saúde brasileiras, a taxa de incidência da doença mantém-se em 285 mortes por 100 mil habitantes e a taxa de casos é agora de 10.246.
Apesar de os números confirmarem o Brasil como o segundo país com mais mortes em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais infetados, depois dos norte-americanos e da Índia, a pandemia vem desacelerando desde o final de junho, o que especialistas atribuem ao avanço da campanha de imunização.
Segundo o executivo federal, 148,7 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 96,3 milhões completaram o esquema vacinal.
“Mesmo com apenas 10% da população com esquema vacinal completo em maio, já se iniciava uma queda significativa das mortes, o que permitiu que saíssemos do período de maior crise e colapso dos serviços de saúde (…). Com a aceleração da vacinação a partir de agosto, a tendência de queda no registo de mortes se consolidou, chegando aos valores atuais estáveis, em torno de 500 por dia”, indicou hoje a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo o último Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, centro de investigação médica de referência na América Latina e vinculado ao executivo brasileiro, o “avanço da vacinação fez toda a diferença” no país e “acabou por permitir a retomada gradual de atividades e eventos”.
“Esta edição do Boletim ratifica um cenário otimista em relação à pandemia, quando comparado à fase de colapso do sistema de saúde vivida entre março e abril de 2021. Os valores atuais de mortalidade apresentam-se estáveis, em torno de 500 óbitos diários, o que revela uma queda expressiva em relação ao pico observado em abril, quando foram notificados mais de três mil por dia”, salientou a entidade.
Apesar de voltar a destacar a sucessiva queda nos números de mortes e casos da doença no país, a Fiocruz defendeu que ainda é essencial a manutenção das medidas preventivas para impedir que a circulação do vírus volte a aumentar. Segundo a instituição, medidas como o distanciamento social e uso de máscaras não estão a ser seguidas.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.822.267 mortes em todo o mundo, entre mais de 236,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
LUSA/HN
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