“O Ministério dos Assuntos Internos decidiu autorizar novos vistos turísticos para estrangeiros que chegam à Índia em voos fretados com efeitos a partir de 15 de outubro”, anunciaram as autoridades indianas, na semana passada.
“Os turistas estrangeiros que entram na Índia em voos que não os voos ‘charter’ poderão fazê-lo a partir de 15 de novembro”, acrescentaram.
A Índia suspendeu todas as operações aéreas comerciais de passageiros no final de março do ano passado, para travar a propagação do novo coronavírus.
O país tem vindo a levantar progressivamente as restrições desde então, primeiro permitindo o tráfego aéreo doméstico e depois abrindo “bolhas aéreas” com vários países.
Os estrangeiros com vistos de negócios ou de trabalho tinham até agora sido autorizados a viajar para a Índia, mas as autoridades tinham mantido o veto aos turistas, por receio de contágio.
Após uma virulenta segunda vaga da pandemia em abril e maio, que deixou hospitais à beira do colapso e crematórios sobrelotados, com mais de 400.000 casos por dia, as infeções estão agora em declínio acentuado, abaixo dos 20 mil casos diários.
Até agora, a Índia administrou 967 milhões de vacinas contra a Covid-19, embora apenas 276 milhões de pessoas tenham recebido a dose dupla, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde indiano, pelo que a imunização total da população do país, com 1,3 mil milhões de habitantes, ainda está longe.
Desde o início da pandemia, a Índia registou mais de 34 milhões de casos de Covid-19 e mais de 451 mil mortes, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Apenas os Estados Unidos, com 44,5 milhões de casos, excedem a Índia no total de infeções.
LUSA/HN
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