Aulas em Macau recomeçam na próxima semana

21 de Outubro 2021

Macau anunciou hoje que as aulas vão recomeçar a partir de segunda-feira, depois de terem sido encerradas em 25 de setembro, dia em que o território registou dois casos positivos de Covid-19 em funcionários de um hotel para quarentenas.

“As escolas do ensino não superior retomarão as aulas a partir do dia 25 de outubro, podendo também as instituições do ensino superior retomar as suas aulas presenciais a partir da mesma data”, explicaram as autoridades de educação em comunicado.

O anúncio surge depois de o Governo, nas últimas semanas, ter ordenado várias testagens em massa da população.

Desde que o surto começou no final de setembro num hotel de quarentenas no território foram registados cerca de uma dezena de casos, sendo que no território não regista qualquer caso desde 08 de outubro.

Macau é um dos únicos territórios no mundo que continua a apostar numa política de casos zero. Desde o início da pandemia, o território registou apenas 77 casos da doença.

As autoridades de Macau recordaram hoje que também a partir de segunda-feira vai exigir aos funcionários de todos os estabelecimentos escolares e alunos do ensino superior um certificado com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, ou, em alternativa, um teste de ácido nucleico semanal.

“As instituições de educação contínua particulares e os centros de apoio pedagógico complementar particulares devem também seguir, a partir da mesma data, as orientações acima mencionadas”, indicou o Governo, em comunicado.

Na mesma nota, as autoridades apontaram ainda que “o número de trabalhadores, de docentes e de alunos do ensino não superior vacinados com pelo menos uma dose, ou mais, já ultrapassa os 22 mil, sendo a taxa de vacinação do pessoal docente e não docente de cerca de 80% e a dos alunos com idade superior a 12 anos de 40%”.

Já no caso das instituições de ensino superior a taxa de vacinação dos funcionários é de cerca de 80% e dos alunos superior a 60%.

A campanha de vacinação, voluntária, gratuita, e com a possibilidade de escolha entre duas vacinas, a Sinopharm e a BioNTech/Pfizer, arrancou em fevereiro, mas pouco mais de metade da população quis ser vacinada, até agora.

LUSA/HN

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