Os números registados nas últimas 24 horas aumentaram ligeiramente face aos dias anteriores porque os registos tendem a cair aos finais de semana e segundas-feiras, por falta de recursos humanos para contabilizar os dados da pandemia, e só são atualizados novamente às terças-feiras.
De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, a taxa de incidência da doença no país, com 213 milhões de habitantes, é hoje de 288,5 mortes e 10.349 casos por 100 mil habitantes.
Já as médias diárias de óbitos e de infeções ficaram em 342 e 12.015, respetivamente, dados que reforçam a tendência de queda dos vários indicadores da pandemia no país sul-americano.
Segundo a tutela da Saúde, mais de 153,9 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 116,1 milhões completaram o esquema vacinal.
Contudo, o Governo brasileiro avisou esta terça-feira que “mais de 18 milhões” de pessoas não regressaram aos postos de saúde no dia previsto para receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
Embora o número de pessoas com a segunda dose em atraso tenha diminuído 10% na última semana, o Ministério da Saúde assinalou que está “preocupado” com o contingente da população que deveria estar com o esquema vacinal completo e não está por motivos desconhecidos.
Apesar do elevado número de pessoas com a segunda dose em atraso, os dados mostram a boa receção que a vacina teve entre os brasileiros, apesar do negacionismo do Presidente, Jair Bolsonaro, que nega a gravidade do vírus, censura o distanciamento social e duvida da eficácia das máscaras e dos próprios imunizantes.
A gestão da pandemia pelo Governo Bolsonaro foi investigada por uma comissão parlamentar de inquérito no Senado, que no seu relatório final, ainda pendente de aprovação, acusou o chefe de Estado de nove delitos, incluindo “crimes contra a humanidade”.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.952.390 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,97 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em números absolutos, o Brasil continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, superado pelos Estados Unidos, e o terceiro com mais infeções, depois dos norte-americanos e da Índia.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.141 pessoas e foram contabilizados 1.086.280 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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