O valor mais elevado até ao momento, em períodos de 24 horas, tinha ocorrido no passado dia 18 de dezembro, durante a segunda vaga da pandemia, com 33.777 novas infeções, menos 172 contágios dos que agora contabilizados.
As autoridades ainda não conseguiram determinar se a causa do aumento do número de casos se ficou a dever às celebrações do dia de Todos os Santos (01 de novembro).
O aumento dos contágios pode também ficar a dever-se a um desfasamento na deteção e notificação dos casos porque o dia 01 de novembro é dia feriado em cinco Estados da Alemanha.
Durante a terceira vaga da pandemia, o máximo de novos contágios registado pelas autoridades sanitárias ocorreu no passado dia 22 de abril: 29.518 infeções pelo novo coronavírus.
O número de mortes por Covid-19 ascende a 165 óbitos, face a 126 na semana passada.
A incidência acumulada em sete dias situa-se em 154,4 novas infeções por cada 100 mil habitantes, depois de 146,6 na quarta-feira e 130,2 na semana passada.
O número de casos ativos atinge atualmente os 247.800 contágios.
Na terça-feira registaram-se 1.244 hospitalizações pelo novo coronavírus e uma taxa acumulada de internamentos, em sete dias, correspondente a 3,62 por cada 100 mil habitantes.
O máximo de internamentos ocorreu no Natal do ano passado, com uma taxa acumulada de 15,5.
O número de doentes comCcovid-19 nas unidades de cuidados intensivos na passada terça-feira era de 2.136 pacientes: mais 78 do que no dia anterior, o que corresponde a uma ocupação de 9,6% das camas disponíveis.
Até terça-feira, 69,5% da população alemã tinha sido vacinada, 66,8% com as duas doses.
O ministro da Saúde alemão em funções, Jens Spahn, disse na quarta-feira que o atual aumento de contágios e a pressão hospitalar correspondem a “uma pandemia de não vacinados”.
O presidente do Instituto Robert Koch, Lothar Wieler, disse por outro lado que o impacto da quarta vaga “era o que se temia” por causa da taxa da vacinação que continua a ser “insuficiente”.
Perante a atual situação, a chanceler em funções, Angela Merkel, defendeu na quarta-feira a aplicação de restrições a pessoas não vacinadas.
LUSA/HN
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