Cerca das 09:05 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, recuava 0,82% para 5.656,32 pontos, com 13 ‘papéis’ a descerem, três a subirem e três a manterem a cotação (Novabase em 4,68 euros, Ramada Investimentos em 5,90 euros e REN em 2,61 euros).
Na quinta-feira, os CTT anunciaram em comunicado publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que os resultados nos primeiros nove meses deste ano aumentaram, em termos homólogos, 507,7%, de 4,3 milhões de euros, para 26,3 milhões de euros.
Os rendimentos operacionais da empresa, até setembro, cresceram “14,7%, atingindo 612,9 milhões de euros, mais 78,6 milhões de euros do que nos primeiros nove meses de 2020, com o desempenho notável do negócio de Expresso e Encomendas a crescer 54,8 milhões de euros (+41,7%)”, seguido do Banco CTT, com mais 12,3 milhões de euros (+20,7%), do Correio e Outros, que registou mais 8,2 milhões de euros (+2,6%), e dos Serviços Financeiros e Retalho, com um crescimento de 3,3 milhões de euros (+10,2%), de acordo com a mesma nota.
Além das ações dos CTT, as da Mota-Engil e da Corticeira Amorim eram as que mais desciam, estando a desvalorizarem-se 1,79% para 1,32 euros e 1,33% para 11,84 euros.
Os títulos da EDP Renováveis, NOS e BCP também se desvalorizavam, designadamente 1,32% para 22,38 euros, 1,17% para 3,39 euros e 0,88 para 0,15 euros.
Em sentido contrário, as ações da Semapa eram as que mais se valorizavam, estando a subir 1,79% para 12,48 euros.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje mistas, numa sessão marcada por mais resultados empresariais, novos receios sobre o setor imobiliário chinês e na qual os investidores vão estar atentos aos dados oficiais do emprego nos EUA.
Os mercados vão estar hoje pendentes dos dados oficiais do emprego de outubro nos Estados Unidos, depois de na véspera ter sido anunciado que os pedidos de desemprego na semana passada atingiram 269.000, o número mais baixo desde o início da pandemia.
Animada com este dado, a bolsa de Wall Street alcançou novos máximos em dois dos principais indicadores, o S&P 500 e o índice Nasdaq.
No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência na Europa estava hoje em alta, depois de na véspera a OPEP+ ter decidido manter o nível de produção.
Esta semana, além da Reserva Federal dos EUA (Fed) ter anunciado na quarta-feira uma redução do programa de estímulos monetários de 15.000 milhões de dólares por mês a partir deste mês, o presidente da instituição, Jerome Powell, assegurou que espera que a inflação comece “a moderar-se no segundo ou terceiro trimestre de 2022” nos EUA e sublinhou que o banco central pode ser “paciente” sobre as taxas de juro.
Depois da Fed, na quinta-feira foi a vez do Banco de Inglaterra, que manteve as taxas de juro e o programa de estímulos, apesar dos analistas acreditarem poderá começar a subir as taxas de juro na próxima reunião de dezembro, depois das “suas últimas demonstrações de preocupação com as pressões inflacionistas”.
Entretanto, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, assegurou na quarta-feira que é “muito improvável” que a instituição suba as taxas de juro no próximo ano.
A bolsa de Nova Iorque terminou mista na quinta-feira, com o Dow Jones a descer 0,09% para 36.124,23 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.157,58 pontos, registado em 4 de novembro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,81% para um novo máximo, de 15.940,31 pontos.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1557 dólares, contra 1,1547 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 81,20 dólares, contra 80,54 pontos na quinta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares), mas os especialistas não excluem que possa atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
O ‘ouro negro’ tem vindo a subir há vários dias devido à possibilidade de a procura aumentar a um ritmo mais rápido do que o nível da oferta nos próximos meses.
As economias em todo o mundo estão a aumentar o consumo de energia na sequência da queda da procura devido à pandemia.
LUSA/HN
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