De acordo com um investigador da Autoridade de Parques e Natureza de Israel, em declarações à agência Associated Press (AP), a situação “ainda não está controlada”. “Muitos dos pássaros estão mortos na água, então é difícil retirá-los”, afirmou.
A ministra da Proteção Ambiental, Tamar Zandberg, classificou o que se passou como “o dano mais sério à vida selvagem na história do país”. “A extensão dos danos ainda não é clara”, afirmou, citada pela AP.
O porta-voz do Parque Hula Lake, Yaron Michaeli, onde a população de grous está concentrada, disse que os trabalhadores estão a remover as caraças o mais rápido que conseguem, receando que possam infetar outros animais.
Segundo o ministério da Agricultura, meio milhão de galinhas estão a ser abatidas naquela zona, para evitar que a doença se espalhe.
Cerca de 500 mil grous passam por Israel todos os anos a caminho de África e alguns ficam para trás. Este ano, estima-se que cerca de 30 mil grous ficaram em Israel a passar o inverno.
As autoridades acreditam que os grous tenham sido infetados por aves mais pequenas que tiveram contacto com as quintas afetadas pelo surto.
De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, Naftali Bennett, funcionários dos ministérios da Agricultura, do Ambiente e da Saúde estão a monitorizar a situação e não há informação sobre infeções em humanos.
LUSA/HN
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