O boletim epidemiológico diário da DGS regista um crescimento do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 1.167 internamentos, mais 86 do que no domingo, 147 dos quais em unidades de cuidados intensivos (menos um nas últimas 24 horas).

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 207.859, mais 4.537 do que no domingo, e recuperaram da doença 6.007 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.207.711.

Das 10 mortes, três ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, outras três no Norte, duas no Centro, uma na Madeira e outra nos Açores.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 7.170 novos casos de infeção – contabilizaram-se 3.384 novos casos em 03 de janeiro de 2021 – e mais 136.258 casos ativos (há um ano totalizavam 77.601).

Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 3.044 pessoas, 500 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 73 mortes nas 24 horas anteriores).

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 4.328, seguindo-se o Norte (4.025), o Centro (925), a Madeira (636), o Algarve (273), o Alentejo (216) e os Açores (151).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 5.357 contactos em vigilância, totalizando 181.237 pessoas.

Segundo os dados da DGS, seis dos 10 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, três da faixa etária entre os 70 e 79 anos e um entre os 60 e 69 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.319), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.119) e entre os 60 e os 69 anos (1.749).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 40 e 49 anos (2.016), seguido das faixas entre os 20 e 29 anos (1.963), entre os 30 e 39 anos (1.886), entre os 50 e 59 anos (1.619), entre os 10 e 19 anos (1.077), entre os 60 e 69 anos (785), entre os 0 e os 09 anos (674), entre os 70 e 79 anos (315) e dos idosos com mais de 80 anos (209).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 565.330 casos e 7.987 mortes.

Na região Norte registaram-se 521.705 infeções e 5.785 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 200.360 infeções e 3.369 mortes.

O Algarve totaliza 60.301 contágios e 588 óbitos e o Alentejo soma 50.032 casos e 1.090 mortos por Covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 23.947 infeções e 128 mortes e o arquipélago dos Açores 12.895 casos e 53 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.000 pessoas, 9.983 eram homens e 9.017 mulheres.

Já foram contabilizados 1.434.570 casos de infeção, dos quais 671.684 homens, 761.607 mulheres e 1.279 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

A Covid-19 provocou 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Relatório disponível Aqui. 

DGS/LUSA/HN