Desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, o país acumula 23.000.657 casos confirmados e 621.045 mortes, de acordo com o boletim epidemiológico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
O número de infeções caiu 48,6% ontem em comparação com o número de sábado (48.520), e o número de mortes caiu 57,7% em comparação com as 175 mortes registadas no dia anterior.
A recolha de dados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) continua, porém, a enfrentar problemas em resultado de ataques cibernéticos por ‘hackers’ no final do ano passado à plataforma do Ministério da Saúde brasileiro.
Por outro lado, os números são normalmente mais baixos ao fim de semana devido à falta de pessoal em alguns municípios remotos, que só conseguem consolidar os dados na segunda-feira ou terça-feira seguintes.
O Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia em números absolutos, juntamente com os Estados Unidos da América e a Índia, tem uma taxa de mortalidade de 295,5 mortes por 100.000 pessoas – a mesma de sábado – e uma incidência de 10.945 pessoas infetadas na mesma proporção. A variante Ómicron é predominante no Brasil.
Segundo os dados oficiais, o Brasil conseguiu ministrar 337,7 milhões de vacinas antivirais e imunizou 69,2% da população.
O início oficial da vacinação de crianças entre os 5 e 11 anos em São Paulo e no Rio de Janeiro – as duas maiores cidades – está previsto para hoje.
A falta de testes laboratoriais tem criado problemas de diagnóstico, mas espera-se que esta semana o Ministério da Saúde resolva a situação com a compra de novos testes clínicos.
LUSA/HN
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