Bebé nos cuidados intensivos do Hospital São João mantém-se estável

6 de Fevereiro 2022

O bebé de 13 meses com Covid-19 internado nos cuidados intensivos do Hospital São João, no Porto, e que necessitou de Oxigenação por Membrana Extracorporal (ECMO), mantém-se “estável e a evoluir favoravelmente”, anunciou este domingo o hospital.

No ponto da situação feito ao início da tarde pelo hospital, a situação do bebé é descrita como mantendo-se “estável e a evoluir favoravelmente”.

Na conferência de imprensa dada no sábado, a diretora clínica Maria João Baptista já havia dado conta desse quadro, explicando que a criança, após ter sido ligada à ventilação mecânica, “foi ficando estável”, estando a “equipa clínica a prestar todos os cuidados de que necessita”.

Ao início da tarde de sábado, fonte daquela unidade hospitalar disse à Lusa que a criança estava internada no Centro Materno Infantil do Norte por Covid-19, mas teve que ser transferida para o Hospital de S. João por “alterações cardíacas”.

À tarde, a especialista revelou que o bebé deu entrada no hospital “com Covid-19 e com um quadro clínico compatível com a existência de uma miocardite”.

Detalhando, Maria João Baptista explicou que o bebé “estava clinicamente muito doente, tinha arritmias cardíacas que foram muito difíceis de controlar (…), necessitou de ser ventilado mecanicamente e, apesar de todas as medidas que foram instituídas, entrou num choque cardiogénico, em que o coração deixa de ser capaz de assegurar a circulação do sangue pelo corpo e houve a necessidade de colocá-lo em ECMO”.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.710.711 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.222 pessoas e foram contabilizados 2.915.971 casos de infeção, segundo dados de hoje da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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