Organização Mundial da Saúde aprova utilização da 11ª vacina

19 de Maio 2022

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou esta quinta-feira a utilização de emergência da vacina de fabrico chinês Convidecia contra a Covid-19, passando a lista a contar agora com 11 vacinas validadas.

Em comunicado, a OMS refere que o procedimento da lista de uso de emergência avalia a qualidade, segurança e eficácia das vacinas contra a Covid-19 como pré-requisito para o fornecimento de vacinas Covax, permitindo também que os países agilizem a sua própria aprovação regulatória para importar e administrar vacinas.

A Organização Mundial de Saúde dá conta que a Convidecia, uma vacina fabricada pela chinesa CanSino Biologics, foi avaliada no âmbito do procedimento da lista de uso de emergência da OMS com base na revisão de dados sobre qualidade, segurança, eficácia, plano de gestão de riscos, adequação programática e inspeção de local de fabricação realizado pela OMS.

“O grupo consultivo técnico para a listagem de uso de emergência, convocado pela OMS e composto por especialistas de todo o mundo, determinou que a vacina atende aos padrões da OMS para proteção contra o Covid-19 e que os benefícios da vacina superam em muito os riscos”, lê-se no comunicado.

A Convidecia, administrada numa única dose, é baseado num adenovírus humano modificado que expressa o pico de proteína S de SARS-CoV-2.

Esta vacina também foi analisada no início deste mês pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE) da OMS, que formula políticas específicas de vacinas e recomendações para o uso de vacinas em populações, como faixas etárias recomendadas, intervalos entre vacinas e grupos específicos.

A OMS indica que a SAGE recomenda o uso da vacina como uma única dose (0,5ml), em todas as faixas etárias a partir dos 18 anos.

Segundo a OMS, a Convidecia tem 64% de eficácia contra a doença sintomática e 92% contra o Covid-19 grave.

Em quase dois anos e meio de pandemia, registaram-se 520 milhões de casos confirmados e 6,2 milhões de mortes, apesar de os números reais serem maiores, devidos aos muitos contágios e casos não registados.

LUSA/HN

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