Raquel Seruca morreu hoje, aos 59 anos, de doença oncológica, informou a Universidade do Porto, onde era professora e investigadora.
Numa mensagem de pesar publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “lamenta a morte prematura de Raquel Seruca, e envia à família e colegas as mais sentidas condolências”.
“Raquel Seruca, vice-diretora do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (Ipatimup), investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) e professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, desde sempre se destacou na medicina e na promoção e defesa da ciência em Portugal, tendo contribuído com o seu notável trabalho de investigação para avanços significativos no estudo e tratamento do cancro gástrico”, lê-se na nota divulgada.
O chefe de Estado acrescenta que Raquel Seruca era “considerada uma mente brilhante e uma verdadeira força da natureza por quem com ela se cruzou” e “inspirou uma geração de cientistas na área tendo recebido inúmeros prémios”.
Na nota da Presidência da República, destaca-se “a insígnia de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (2009), a Medalha de Ouro de Mérito Científico pela Câmara do Porto (2014), Prémio Labmed (2002 e 2003), Prémio Benjamin Castleman USCAP (2001 e 2012)”.
Nascida na cidade do Porto em 9 de junho de 1962, Raquel Seruca licenciou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1986 e doutorou-se em 1995 pela mesma universidade. Foi bolseira de investigação no Departamento de Genética Humana da Universidade de Groningen, Países Baixos, em 1998.
Foi investigadora no Ipatimup e no i3S, onde liderou um grupo de investigação dedicado ao estudo do cancro gástrico.
O funeral de Raquel Seruca será na terça-feira, pelas 15:00, a partir da Igreja de Cedofeita, no Porto.
LUSA/HN
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